Você já passou por algum imprevisto que afetou toda a sua rede corporativa? Estes incidentes podem complicar o dia a dia de uma empresa. Uma pane no sistema pode afetar uma organização em vários níveis, inclusive trazer prejuízos financeiros.
Por isso, uma política de backup eficiente deve ser implementada pelo time de TI. Essa prática de recuperação de dados pode ser realizada de dois modos: o RTO e o RPO.
O RPO (Recruitment Process Outsourcing) ou Objetivo de Ponto de Recuperação em português, e o RTO (Recovery Time Objective) ou Objetivo de Tempo de Recuparação, são parâmetros de backup que veremos mais a seguir (leia mais sobre tipos de backup neste artigo).
O que é o backup RPO
O backup RPO é um método de controle cíclico. Com ele é possível se determinar quantos dados a empresa pode armazenar em um período de tempo.
Para tal, é necessário se definir uma janela de perda aceitável, assim, caso haja algum erro no sistema, a empresa terá salvo todos os dados desde o último backup.
Para exemplificar, imagine que você define o backup RPO para ocorrer diariamente às 12h, e suponha que ocorra algum erro às 15h, neste caso, apenas os dados gerados entre 12:01 e 15h serão perdidos.
É possível ainda definir a rotina de backup para ocorrer várias vezes ao longo do dia, diminuindo assim a janela de perda de dados.
O que é o backup RTO
O Backup RTO consiste em uma ferramenta de controle definitivo. Neste caso, a equipe de TI define o período máximo que o sistema levará para voltar a funcionar após um problema. Aqui o time de TI deve calcular o tempo máximo em que o sistema pode ficar parado.
Nesta técnica, é importante se fazer uma lista de prioridades e priorizar os dados a serem salvos primeiro, pois o tempo estipulado de tolerância pode não ser o suficiente para que o problema seja resolvido.
Principais diferenças entre os backups RPO e RTO
Apesar de parecerem semelhantes por ambas trabalhar em relação ao tempo, existe uma grande diferença entre as técnicas de backup RPO e RTO.
O RTO se utiliza da métrica de quantidade de tempo, ou seja, a técnica é focada no planejamento da empresa. Aqui o trabalho é paralisado em um determinado período para a normalização do sistema, sendo possível manter o controle da produtividade a ser afetada.
Já o backup RPO se utiliza da unidade tempo. Os backups são realizados nos períodos estipulados e são feitos na íntegra. Neste caso, existe uma definição de horário para perder dados, não produtividade (como no RTO).
Como os backups RTO e RPO funcionam na prática
As duas técnicas são bastante importantes, pois envolvem um cálculo detalhado de riscos. Para se ter uma segurança dos dados de forma eficiente, é necessário se ter uma política de backup bem estruturada.
O time de TI trabalha de forma prática quando as métricas são bem definidas. Utilizando o backup RTO, eles garantirão a solução do problema em um determinado tempo, aí a importância da definição da métrica para que a solução ocorra com maior agilidade diminuindo os prejuízos.
Enquanto isso, o backup RPO estará garantindo que os dados não sejam perdidos, desde que esteja programado corretamente, atuando como um plano B para as perdas irreversíveis.
Neste sentido, quando houver uma grande situação de risco, a equipe estará pronta e saberá como agir.
Como o RPO e o RTO impactam as empresas
Em casos de falhas, é possível ocorrer perda de meses de trabalho, ou mesmo ter a produção interrompida por semanas. E uma empresa não pode correr este risco.
O que determinará o sucesso da solução, é o planejamento realizado em conjunto entre a gestão da empresa e a TI.
Enquanto os gestores conseguem prever as possíveis perdas e calcular os riscos cabíveis de serem tomados, o time de TI implementa soluções condizentes com tais.
Desta forma, O RTO trabalha no sentido de prevenir as soluções de segurança, enquanto o POR aponta quis serão os riscos de prejuízo.
Em caso de problemas, a equipe de TI apenas se preocupará com o tempo da perda, e focará em realizar a contenção dos danos.
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